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Refluxo gastroesofágico e Hérnia de hiato

Causas do refluxo gastroesofágico

O refluxo pode não ser apenas uma doença, pode ser sintoma de outra condição, como a hérnia de hiato. Dentre as causas mais frequentes do refluxo estão:

  • Ganho de peso, sobrepeso e obesidade;

  • Consumo excessivo e frequente de alimentos gordurosos, álcool e bebidas com gás ou cafeína;

  • Tabagismo;

  • Uso de alguns medicamentos;

  • Causas genéticas;

  • Hérnia de hiato.

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Cirurgia de refluxo, hiatoplastia e cardioplastia: quando são necessárias?

Existe cirurgia para refluxo gastroesofágico e para outros fatores que causam refluxo, como a hérnia de hiato. Entenda quando o tratamento cirúrgico pode ser a melhor recomendação para a doença ou para suas causas.

De acordo com informações do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD), o refluxo gastroesofágico acomete o equivalente a 12% da população do país. Isso significa que mais de 25 milhões de pessoas sofrem com a doença, que pode ter diversas causas (endógenas e exógenas) e que pode ser tratada por meio de cirurgia minimamente invasiva. 


O refluxo é o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago e em direção à boca e pode causar dores e inflamações. Esse retorno acontece quando o músculo e os esfíncteres que deveriam impedir que o ácido do estômago saia do seu interior não funcionam da maneira que deveriam. 


Sem tratamento, o refluxo pode evoluir para doenças como a úlcera e até mesmo o câncer. 
 

Como funciona o refluxo?

O refluxo acontece quando existe uma falha no esfíncter que existe na base do esôfago, que é como uma espécie de válvula que controla a passagem de resíduos dessa região – ou seja, aquilo que desce para o estômago e também impede a subida de alimentos e de suco gástrico.


Essa falha pode ser temporária ou permanente, causada pela genética ou causada por fatores externos, como a obesidade e o excesso de acidez, que faz com que a válvula pare de funcionar adequadamente. 

Quando a cirurgia para refluxo é indicada?

Doutor, todo refluxo precisa de cirurgia? Não, mas a indicação para um tratamento cirúrgico é forte em casos de doença que não responde a outros cursos de tratamento, como o medicamentoso e a reeducação de hábitos alimentares.


Quando essa ausência de resposta aos procedimentos clínicos culmina em outras complicações, como a esofagite erosiva e outras que fatalmente podem precisar de intervenção cirúrgica, como as úlceras esofágicas e o esôfago de Barrett, é hora de pensar em cirurgia.


Vale lembrar que a corrosividade dos ácidos estomacais pode também levar ao aparecimento de cânceres como o de estômago e esôfago. 

Cirurgia de refluxo: como é feita?

A cirurgia para o refluxo gastroesofágico é, via de regra, feita por videolaparoscopia. Isso significa que o procedimento é minimamente invasivo, o que diminui o risco cirúrgico, o tempo de cirurgia e colabora para que a recuperação no pós-operatório seja mais rápida e tranquila. 

Hérnia de hiato e refluxo

A hérnia hiatal, mais conhecida como hérnia de hiato, é um mau posicionamento do esôfago e do estômago,  causado por extravasamento ou pelo deslocamento do estômago pelo diafragma, que é o músculo que separa internamente o tórax do abdome. 


A hérnia de hiato pode ser assintomática, mas também pode causar dores e incômodos como azia e o próprio refluxo gastresofágico. 


O tratamento cirúrgico da hérnia de hiato é indicado quando o paciente tem uma hérnia sintomática que não responde ao tratamento medicamentoso. 


A hiatoplastia + fundoplicatura é o tratamento cirúrgico de escolha. Consiste no ajuste do hiato diafragmático alargado ao esôfago, além da criação de uma válvula antirrefluxo. Essa é uma cirurgia minimamente invasiva, feita por videolaparoscopia, ou seja, com pequenos cortes e com uma recuperação mais rápida no pós-operatório. 

Esôfago de Barrett e câncer de esôfago

O esôfago de Barrett é um quadro pré-canceroso que resulta da exposição repetida da mucosa do esôfago ao ácido estomacal, frequentemente causada pelo refluxo gastroesofágico de longo prazo. Azia frequente e dores no peito são sintomas comuns, mas muitas pessoas com esôfago de Barrett não apresentam sintomas. 


Essa condição modifica as células e pode aumentar em até 20 vezes o risco de desenvolvimento de câncer em comparação com uma pessoa sem refluxo recorrente. O diagnóstico do esôfago de Barrett é feito por meio de endoscopia digestiva alta. 


Vale lembrar que o câncer de esôfago representa 2% de todos os tumores malignos e é detectável por meio de biópsia após achados suspeitos em exames de imagem. Mas, apesar de raro, está entre os tumores de crescimento mais rápido, agravado pela presença de vários linfonodos nos arredores do esôfago, o que facilita que o tumor se espalhe por meio da rede linfática. 

Acalásia esofágica e megaesôfago

A acalásia do esôfago é uma doença rara, cuja origem é desconhecida, mas pode ocorrer após a exposição a certos tipos de infecções. No Brasil a acalásia secundária é a mais comum e a Doença de Chagas é a sua principal causa, bem como do megaesôfago, mas pode ser desencadeada por outros vírus. 


Segundo a definição da Mayo Clinic, a acalásia ocorre quando os nervos do esôfago são danificados, o dificulta a passagem de alimentos e líquidos para o estômago. 
Como resultado, a transição entre o esôfago e o estômago não relaxa, o que causa dilatação do esôfago ao longo do tempo e, eventualmente, perda da capacidade de empurrar os alimentos para dentro do estômago. A comida então se acumula no esôfago, às vezes fermentando e voltando para a boca.


Tem como principais sintomas a regurgitação, vômitos de características esofágicas, disfagia (dificuldade de engolir alimentos) e perda de peso. O diagnóstico é feito pela manometria esofágica. 


Apesar de não ter cura para restabelecer os movimentos peristálticos do esôfago, a cirurgia ajuda a aliviar a pressão. A técnica de Heller-Pinotti é frequentemente utilizada nessa cirurgia, bem como na do megaesôfago, que, segundo a definição da Mayo Clinic é: “considerado um distúrbio combinado no qual o esôfago se dilata e perde a motilidade (sua capacidade de mover alimentos para o estômago)”. 

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