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Doenças do estômago

Doenças do estômago vão além da azia e podem virar câncer

Algumas doenças do estômago podem causar esta sensação de azia, desde a gastrite até cânceres de estômago, passando pela úlcera e pelo cada vez mais frequente refluxo. Entenda melhor sobre sintomas e tratamentos.

Dores de estômago, o popular “estômago embrulhado” e azia podem esconder doenças de estômago que necessitam de atenção especial. Esse é um sintoma que, quando persistente, pode significar que algo não vai bem com o seu estômago.  

Tipos de gastrite

A gastrite é uma inflamação da mucosa das paredes do estômago, cujos sintomas podem ser confundidos com os do refluxo gastroesofágico, que é a inflamação do esôfago.


Os tipos de gastrite são: aguda e crônica. 


Gastrite aguda: é geralmente causada por um agente irritante ou alguma infecção e pode resultar em uma dor de estômago aguda, mas que costuma se resolver rapidamente com tratamentos simples ou quando a exposição à causa é interrompida.


Gastrite crônica: acontece quando já existe um dano mais severo da mucosa da parede do estômago por um longo período de tempo, algumas vezes devido à infecção por H. pylori, e tem mais chances de evoluir para uma úlcera e até mesmo para o câncer de estômago. 

Existe cirurgia para gastrite?

Não existe cirurgia para a gastrite, mas a evolução da gastrite crônica pode fazer com que seja necessária ou mais recomendável uma intervenção cirúrgica, como nos seguintes casos:
 

  • Em alguns casos de úlceras hemorrágicas;

  • Em casos de úlcera gástrica com suspeita de câncer e sem possibilidade de confirmação do diagnóstico;

  • Se houver recidivas graves e frequentes de úlceras pépticas;

H. pylori e câncer

A infecção por H. pylori causa uma condição de inflamação crônica, o que aumenta significativamente o risco para desenvolver úlcera gástrica e duodenal, além de câncer.


A infecção pelo H. pylori é, aliás, o fator de risco mais proeminente e conhecido para o surgimento de cânceres de estômago, que são a terceira  principal causa de mortes por câncer em todo o mundo, segundo informações da Organização Pan-Americana de Saúde, a agência internacional especializada em saúde pública das Américas. 


Os linfomas gástricos tipo MALT são neoplasias do estômago primárias que surgem no estômago em resposta à infecção pela bactéria Helicobacter pylori. Correspondem a 3% dos cânceres de estômago. 

Quando é preciso operar a úlcera?

Quando o tratamento clínico com medicação e mudança de hábitos alimentares não surte o efeito necessário e ainda existe o risco de perfuração e sangramento da úlcera ou de outras complicações advindas dessa condição, a cirurgia é uma indicação. 

A cirurgia também é o padrão-ouro em casos de úlcera perfurada.  A técnica cirúrgica utilizada depende de vários fatores, entre eles a condição clínica do paciente.


Dentre as técnicas, citamos a simples sutura da úlcera ou da perfuração, a ressecção segmentar do estômago (gastrectomia parcial ou em cunha) e em alguns casos até a retirada total do estômago (gastrectomia total). 

No caso das hemorragias, a cirurgia deve ser feita ao serem esgotadas as possibilidades com o tratamento endoscópico, como quando há novo sangramento do estômago ou duodeno ou isquemia causada pela endoscopia terapêutica. 

Estenose pilórica e piloroplastia

Outra doença do estômago que requer tratamento cirúrgico é a estenose péptica do piloro. A válvula muscular chamada piloro, entre o estômago e o intestino delgado, mantém o alimento no estômago até que esteja pronto para o próximo estágio do processo digestivo. A estenose se dá quando uma inflamação crônica produz um estreitamento na via de saída do estômago.


Pode ocorrer também em bebês até os seis meses de idade, sem causas inflamatórias, e tem como principais sintomas: vômito projetado, desidratação e perda de peso. Bebês com essa condição sentem fome, se alimentam, mas frequentemente se encontram subnutridos, desidratados e parecem estar sempre famintos por conta das crises de vômitos. 


A estenose pilórica pode ser corrigida com uma cirurgia chamada piloroplastia, que faz o alargamento do piloro de forma a permitir a passagem de alimentos do estômago para o duodeno. 

Tumores do estômago e suas causas 

  • Sobrepeso e obesidade

  • Consumo excessivo de álcool;

  • Consumo excessivo de sal;

  • Tabagismo;

  • Ingestão de água com alta concentração de nitrato;

  • Lesões pré-cancerosas, como gastrite atrófica e metaplasia intestinal;

  • Infecções pela bactéria H. Pylori. 

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Adenocarcinoma
Existem diversos tipos de tumores que podem ocorrer no estômago. O mais comum deles é o adenocarcinoma, que corresponde a 95% dos casos de tumores gástricos e é o tipo mais comum de câncer em geral. É um tipo de câncer que afeta as glândulas e o tecido epitelial dos órgãos excretores, portanto não ocorre apenas no estômago. 


As principais causas do adenocarcinoma são:

No caso das hemorragias, a cirurgia deve ser feita ao serem esgotadas as possibilidades com o tratamento endoscópico, como quando há novo sangramento do estômago ou duodeno ou isquemia causada pela endoscopia terapêutica. 

GIST e tumores submucosos

Um tumor estromal gastrointestinal, conhecido popularmente pela sigla inglesa GIST (gastrointestinal stromal tumor), é um tipo de câncer tumor mesenquimal, ou seja, que tem origem em um tecido conjuntivo, frequentemente no estômago e no intestino delgado. 


A maioria dos tumores desse tipo é benigna, mas todos têm potencial de malignidade, dependendo do tamanho, capacidade de multiplicação e agressividade. Podem estar associados a fatores genéticos. 


As lesões submucosas gástricas incluem além do tumor estromal gastrintestinal, os leiomiomas e leiomiossarcomas. A ultrassonografia endoscópica é considerada a abordagem padrão para avaliar lesões intramurais gástricas. A ressecção endoscópica ou cirúrgica são os melhores cursos de tratamento para a doença.

Tumor carcinoide gastrointestinal

Os tumores neuroendócrinos do estômago, ou carcinoides gástricos, são uma neoplasia rara das células enterocromafins do estômago. 


Segundo informações do INCA (Instituto Nacional de Câncer), apesar de serem tipos raros de neoplasia, merecem uma atenção especial por terem um comportamento bastante peculiar e menos agressivo do que o adenocarcinoma gástrico. 


O tratamento para os carcinóides gástricos é a ressecção, que pode ser feita por via endoscópica ou cirúrgica.

Jejunostomia e Gastrostomia

São procedimentos cirúrgicos para a fixação de uma sonda alimentar em pessoas que não podem utilizar o estômago ou não podem deglutir o alimento, como pacientes com câncer de esôfago, pessoas que removeram o estômago parcialmente ou totalmente e outros transtornos do trato gastrointestinal superior.


Via de regra, a gastrostomia é indicada quando o indivíduo não pode realizar a deglutição. Já a jejunostomia é indicada quando o paciente está impossibilitado de utilizar o estômago para receber a nutrição.

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