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Apendicite

Apendicite: causas, agravantes e tratamento

Existem fatores de risco para a apendicite? É possível prevenir a doença? Há tratamento além da cirurgia? Veja a resposta a essas e outras perguntas sobre essa condição que atinge entre 5% a 10% da população mundial 


A apendicite atinge de 5% a 10% da população mundial. Essa doença tão conhecida é a inflamação do apêndice, um pequeno órgão localizado na primeira porção do intestino grosso.


A inflamação do apêndice acontece com a obstrução decorrente de um resíduo fecal mais endurecido que não consegue sair – o fecalito. Também pode ser causada por parasitas. 


O maior risco é o rompimento do órgão, conhecido como apendicite supurada, que pode fazer com que a infecção se espalhe pelo peritônio (a cavidade abdominal) e cause uma condição chamada peritonite. 

Causas da apendicite

As causas que fazem com que haja a obstrução do apêndice que causa a inflamação são desconhecidas, acredita-se que aleatória. Isso significa que qualquer pessoa de qualquer idade possa desenvolver uma apendicite, embora existam fatores de risco que facilitam que isso aconteça, como uma alimentação pobre em fibras. 

Sintomas da apendicite

A apendicite pode começar com sintomas leves que evoluem e se tornam bastante severos. Os sinais e sintomas mais comuns da apendicite podem incluir:

  • Dor no lado direito do abdome inferior;

  • Dor que começa ao redor do umbigo e muitas vezes muda para o abdome inferior direito;

  • Dor que piora se você tossir, andar ou se fizer outros movimentos bruscos;

  • Náuseas e vômitos;

  • Perda de apetite;

  • Febre baixa que pode piorar à medida que a doença progride;

  • Constipação ou diarréia;

  • Inchaço abdominal e gases.

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Um fato interessante é a mudança de local da dor. O local da sua dor pode variar, em tese é possível que a doença cause dor em diversas áreas do abdome e isso acontece por dois fatores: pode depender da idade e da posição do apêndice do indivíduo. Quando uma mulher está grávida, por exemplo, a dor pode parecer vir do abdome superior porque seu apêndice é mais alto durante a gravidez.


Por ter essa característica de dor difusa, é muito fácil confundir a apendicite com outras condições da região do abdome e vice-versa. Por isso é importante também observar se há a presença de outros sintomas, além da dor. 

Tratamento para a apendicite

A recomendação de tratamento para a apendicite é a cirurgia para remoção do órgão, que não é essencial para o funcionamento do organismo e cuja função é desconhecida. Existem teorias de que o apêndice funciona como um depósito de boas bactérias, “reiniciando” o sistema digestivo após doenças diarréicas, mas a teoria mais aceita é a de que o apêndice é apenas um remanescente do nosso passado evolutivo.

A cirurgia de remoção do apêndice é segura e relativamente simples nos casos leves, via de regra feita por videolaparoscopia, com pequenos cortes e com uma recuperação bem mais rápida. O tratamento medicamentoso não é recomendado. 

Em casos de urgência pode ser realizada a drenagem do pus até que seja possível realizar a cirurgia, mas esse é um procedimento temporário e que serve apenas para estabilizar o paciente até a remoção do órgão. 

Apendicite é a principal causa do abdome agudo

O abdome agudo é uma condição que requer atendimento de urgência, causado por uma infecção, inflamação, oclusão vascular ou obstrução. O paciente geralmente apresentará um início súbito de dor abdominal com náuseas ou vômitos associados. A apendicite aguda é a principal causa de abdome agudo cirúrgico em todo o mundo. Outras causas comuns são úlceras, pancreatite, doença da vesícula biliar, diverticulite e obstrução do intestino delgado. 

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